O custo - benefício dos produtos comerciais do Aeroporto Internacional de Belém Júlio Cezar Ribeiro/Val-deCans teve a melhor avaliação por parte dos passageiros entre os 20 principais aeroportos brasileiros, com nota 3,52, numa escala de 1 a 5. O custo-benefício dos produtos de lanchonetes e restaurantes também recebeu uma nota relevante de 3,05 pontos, atrás somente das avaliações de Belo Horizonte/ Confins (3,08), Maceió (3,08), Recife (3,13) e Curitiba (3,13). Já melhor avaliação atribuída ao aeroporto de Belém foi pela disponibilidade e localização de caixas eletrônicos, casas de câmbio e bancos, com pontuação de 4,08, sendo superado apenas pela nota do aeroporto de Guarulhos (SP): 4,09.
Os dados são da Pesquisa de Satisfação do Passageiro feita pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil referentes ao primeiro trimestre de 2018. O terminal paraense foi incluído na Pesquisa em novembro de 2017. Nessa primeira avaliação, o aeroporto surge com a sexta nota média dentre os oito avaliados na categoria dos terminais aéreos brasileiros com até 5 milhões de passageiros por ano. Nesse ranking, Natal, com nota de 4,56 pontos, surge em primeiro, seguido por Manaus (4,41), Goiânia (4,38), Maceió (4,34), Cuiabá (4,15), Belém (4,12), Vitória (3,80) e Florianópolis (3,58).
Na categoria entre 5 a 15 milhões de passageiros por ano, o aeroporto de Campinas (SP) alcançou a melhor pontuação (4,63) e o de Fortaleza, a menor (4,16). Já a melhor satisfação geral do passageiro entre os aeroportos com fluxo anual de mais de 15 milhões de pessoas, foi a de Brasília (4,40), enquanto o do Aeroporto do Galeão (RJ), a pior (4,23). Entre todos os aeroportos avaliados, o Aeroporto de Belém recebeu as piores avaliações quanto à qualidade da internet wi-fi disponibilizada pelo aeroporto (1,70); disponibilidade de vagas no estacionamento de veículos (3,21); qualidade das instalações de estacionamento de veículos (3,47); tempo de fila da aduana (3,78) e cordialidade do funcionário da aduana (3,98); integridade da bagagem (3,91); velocidade de restituição de bagagem (4,04); qualidade da informação nos painéis das esteiras de restituição de bagagem (4,07); cordialidade dos funcionários da imigração (4,26); cordialidade dos funcionários da emigração (4,42); cordialidade e prestatividade dos funcionários da inspeção de segurança (4,40); e cordialidade e prestatividade dos funcionários do check-in (4,46).
O Aeroporto Internacional de Belém também foi mal avaliado quanto ao conforto térmico (3,67), acústico (3,97) e a limpeza geral (4,07). Nos três casos, apenas Florianópolis apresentou notas piores. Outras notas que ficaram entre as cinco piores foram: qualidade da sinalização do aeroporto (3,92); disponibilidade e qualidade das informações nos painéis de voo (3,73); disponibilidade de tomadas (3,44); disponibilidade de sanitários (3,88); limpeza dos sanitários (3,87); sensação de segurança nas áreas públicas do aeroporto (4,14); qualidade da informação prestada pela companhia aérea (4,38). O tempo de espera nas filas também mereceu crítica dos passageiros que passaram por Belém. A capital paraense, se destaca em alguns casos, como o tempo médio para chegada da primeira e da última mala do voo na esteira de restituição, a partir do calço da aeronave. |