Saldo de emprego formal foi positivo em 56.151 vagas em março, mostra Caged

Fonte CONUT - 24/04/2018 - 13h13min
Saldo de emprego formal foi positivo em 56.151 vagas em março, mostra Caged
As negociações entre o governo brasileiro e a Boeing para a criação de uma nova companhia entre a maior fabricante de aeronaves do mundo e a Embraer estão "muito avançadas", segundo fontes próximas às tratativas ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo. A divisão na participação da nova empresa deve ser de 80,01% para a americana e de 19,99% para a brasileira, modelo que o governo brasileiro não abre mão.
 
A joint venture envolverá apenas a área de jatos comerciais da brasileira, ficando de fora as partes militar e executiva. O acordo está aquém do que pretendia a norte-americana, que tinha planos de levar todos os negócios da Embraer.
 
Na quinta-feira, 19, uma nova reunião de trabalho com equipes dos Ministérios da Defesa e da Fazenda foi realizada, em Brasília, para discutir a oferta apresentada pela Boeing. O grupo é composto também por representantes do Comando da Aeronáutica e do BNDES. O banco detém, por meio de sua empresa de participações, a BNDESPar, 5,4% do capital da Embraer.
 
Detentor de uma golden share (ação que dá direito a veto em importantes decisões) na Embraer desde a privatização, em 1994, o governo federal tenta buscar um consenso antes de a proposta ser encaminhada pelas empresas ao presidente Michel Temer.
 
Como o jornal O Estado de S. Paulo informou, um dos pontos que está ainda em discussão é a participação de um representante brasileiro no conselho de administração da nova companhia. A Boeing é contra. 
 
A reportagem apurou que, se este for um dos únicos pontos de entrave ao negócio, o governo pode ceder e ficar sem representantes no colegiado. Há, porém, forte pressão da área de militares para que o governo não ceda nessa questão. 
 
Fábricas
 
De acordo com uma fonte com conhecimento das negociações, as grandes questões entre governo, Embraer e Boeing já foram definidas e só estão na mesa agora pontos considerados menos importantes, como definir a situação das fábricas da brasileira que desenvolvem produtos tanto para a área comercial como para a militar da Embraer.
 
Embora as conversas estejam caminhando bem, o acordo não deve ser fechado e anunciado na próxima semana porque o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, estará fora do País. 
 
O interesse da Boeing é reforçar, com a aquisição, sua atuação na aviação comercial de médio porte, segmento no qual a Embraer figura entre as três maiores fabricantes mundiais. 
 
O acordo, que envolve, por exemplo, a fabricação de aviões de 150 lugares, está em negociação desde o ano passado, quando a Airbus surpreendeu o mercado global ao anunciar a compra de 50,1% do programa de jatos comerciais da Bombardier.
 
Depois de concretizado o negócio com a Boeing, a marca Embraer usada nos jatos comerciais deixaria de existir, permanecendo apenas nas aeronaves produzidas pela Embraer Defesa, como KC 390 e o Tucano. 
 
A proposta de associação prevê que Embraer Defesa detenha participação minoritária na receita da nova empresa, criada a partir da junção da Embraer com Boeing.
 

Procurados, Embraer, Boeing e governo não comentam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

COMPARTILHAR
Campinas inovando no serviço de entregas
24/04/2018
Campinas inovando no serviço de entregas
Testes de entregas por drones começa em Campinas. Rotas e aeronaves são avaliadas pela Ana.

A Anac revogou a suspensão cautelar. Das atividades do aero clube de Alagoas
24/04/2018
A Anac revogou a suspensão cautelar. Das atividades do aero clube de Alagoas
As operações estavam paralisadas desde o acidente aéreo que vitimou o cantor Gabriel Diniz.

Azul terá 14 voos diários na ponte aérea Rio/São Paulo a partir de outubro
24/04/2018
Azul terá 14 voos diários na ponte aérea Rio/São Paulo a partir de outubro
A companhia Azul Linhas Aéreas pretende iniciar nesta semana a venda das passagens dos voo.

 



ondeestamos
SAUS Quadra 01 Bloco J Ed CNT
Torre B Sala 707
Cep: 70070-010
Brasília - DF

faleconosco
Fones: (61) 3364-0303 / 3364-3838
contato@conut.org