A Infraero informou ao G1 que a área destinada às lojas de free shop está pronta e que a empresa vencedora da licitação, a Dufry, está em processo de regularização dos produtos que serão comercializados com a Alfândega. O serviço deve ser inaugurado até o fim de maio, segundo a assessoria de imprensa da Infraero.
Sobre a falta de estrutura do aeroporto, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária informou que ainda não foi avisada oficialmente pela TAP Portugal sobre a suspensão dos voos e que, por isso, não vai se manifestar sobre as reivindicações da companhia aérea.
Prejuízo para eventos internacionais
O presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, Sérgio Bica, recebeu a notícia da suspensão com desânimo. "Isso dificulta ainda mais a vinda de eventos internacionais para Campinas. Se você tem uma estratégia para captar eventos desse porte para a cidade e não tem um voo internacional regular em Viracopos, é ainda mais complicado", diz Bica.
Ele explica que os congressos internacionais movimentam muito a economia de Campinas, já que um visitante estrangeiro a negócios gasta, por dia, US$ 400, o dobro de um visitante brasileiro a negócios. "Quando um voo internacional é suspenso, a candidatura da cidade para um evento de grande porte perde muitos pontos", lamenta o presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau.
Sérgio Bica também aponta com uma das principais deficiências de Campinas a falta de um centro de convenções. "Esse seria o grande salto qualitativo para aumentar o poder da cidade para atrair esses eventos", explica. No dia 16 de maio, será lançado um novo programa de captação de eventos internacionais na cidade. A expectativa é receber 30 eventos por ano até 2014. "A cidade de São Paulo está saturada e apresenta, atualmente, uma série de desvantagens. Campinas está na contramão disso, mas precisa melhorar o aeroporto e oferecer outros atrativos", conclui o presidente do Convention & Visitors Bureau.